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12 novembro 2010

Jornalista fala sobre Carta ao Presidente


Carlos Souza fala sobre o livro Carta ao Presidente
 O CEPA - Círculo de Estudo Pensamento e Ação promove neste sábado, dia 13 de novembro, a partir das 14h30, na Faculdade 2 de Julho (Garcia) palestra com o jornalista e escritor Carlos Souza, que na oportunidade falará sobre a organização e construção do livro Carta ao Presidente – O que deseja o brasileiro no sec. XXI, obra lançada em agosto, na Bienal do Livro de São Paulo e em outubro na Bienal do Livro do Paraná, além de Salvador no mês de setembro. Carlos Souza é profissional de marketing. Atua na área de assessoria de imprensa e marketing pessoal para escritores, instituições culturais e artistas de modo geral. Autor do livro Revolução Pessoal – Seu Próximo Desafio.

O público presente também poderá participar de mais uma aula do Curso de Extensão em Filosofia, que neste dia terá como tema: Os filósofos brasileiros 2, com o professor Germano Machado, fundador do CEPA, e membro das Academias Mater Salvatoris, da Academia Baiana de Educação, da Academia ALAS.

10 novembro 2010

Você é contra ou a favor da redução da idade penal?

"Dê oportunidade: medidas socioeducativas responsabilizam, mudam vidas". Esse é o slogan de uma campanha nacional que tem como objetivo propor medidas socioeducativas para jovens e adolescentes em vulnerabilidade social, além de lutar contra a redução da idade penal (de 18 para 16). O programa foi lançado nesta segunda-feira (8), pela Pastoral do Menor – organização veiculada à igreja católica. Entidades como a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também participam do movimento.

De acordo com último levantamento feito pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH), cerca de 17,8 mil adolescentes cumprem pena em regime fechado no Brasil. Para o secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, esse não é um caminho viável. “O melhor remédio para o adolescente autor de ato infracional é uma chance de mudança”, assegurou. Ele ainda disse que a sociedade precisa acreditar mais no ser humano, pois, “não existe no projeto de Deus uma pessoa que seja irrecuperável”.

Uma série de atividades como palestras, debates e oficinas vai ser realizada em toda a sociedade brasileira, visando esclarecimentos sobre o assunto.

E você é contra ou a favor da redução da idade penal? Comente!

01 novembro 2010

Combate à miséria é uma das principais metas de Dilma


Em seu primeiro discurso como presidente eleita, a petista Dilma Rousseff afirmou que tem como uma de suas principais metas erradicar a miséria no País. Ela, entretanto, ressaltou que é preciso o apoio de todos os partidos, assim como, da população brasileira. “Essa meta é um chamado à nação. É necessário o apoio de todos para superar esse abismo que nos separa de ser uma nação desenvolvida”, disse a ex-ministra na noite deste domingo (31), em Brasília.

É possível, pelo menos, diminuir a miséria e continuar fazendo história. Digo isso, porque ela já começou a marcar uma era como a primeira mulher presidente do Brasil, a segunda da América do Sul - a primeira é Cristina Kirchner da Argentina – e a 11ª mulher como presidente na América Latina.

É provável que a gestora de número 40 dos brasileiros possa continuar mudando a vida, a situação miserável de muitas pessoas. Bancada tem, e acredito que vontade e competência. São 5 governadores eleitos do PT. A base aliada é formada por 16. Foram 88 deputados em todo o País. O Partido dos Trabalhadores ficou com 13 senadores.

A petista tem o desafio de aprofundar os avanços sociais como a ampliação dos já conquistados 14 milhões de novos empregos; aumentar o número de pessoas na classe média. Atualmente, são 24 milhões, além de tirar mais pessoas da linha da miséria. Hoje, são 32 milhões fora desse patamar.

Sem dúvida muita coisa já foi feita, mas há muito que se fazer: diminuir impostos, dar continuidade a política de inclusão social, melhorar a educação e a saúde pública.

25 outubro 2010

Natal sem Fome dos Sonhos

Nesta sexta-feira, 29, vai ser lançada no Rio de Janeiro, a 18ª Campanha Nacional Natal sem Fome dos Sonhos – projeto idealizado por Herbert de Souza – O Betinho.


Você também pode participar dessa iniciativa abrindo um posto de coleta em sua empresa (posto de coleta interno) ou externo – para o público em geral. Para instalar um posto você precisa fazer o download do formulário para impressão, preencher e encaminhar para o endereço abaixo:

CENTRO CULTURAL AÇÃO DA CIDADANIA (Av. Barão de Tefé nº 75, Saúde, Rio de Janeiro). Você receberá o material de divulgação da campanha.

21 outubro 2010

Estatuto da Igualdade Racial entra em vigor

Está em vigor o Estatuto da Igualdade Racial. A medida começou a valer nesta quarta-feira (20). O documento aponta que a população negra brasileira é formada pelo " conjunto de pessoas que se autodeclaram pretas e pardas”.

Na área da educação o estatuto reforça a obrigatoriedade e a necessidade de estudar história da África e da população negra no Brasil, tanto em escolas públicas quanto em particulares.

Representantes do movimento negro agora podem participar de conselhos de saúde. Membros das religiões africanas também conquistam o seu espaço: eles podem participar de conselhos, comissões e órgãos vinculados ao Poder Público.

                                          Conheça o Estatuto

11 outubro 2010

Rotulados pela mídia

Veja só:

“Vieram me dizer: você saiu no jornal! Eu tomei um susto e pensei: o que eu fiz para aparecer no jornal? Ai, quando me trouxeram o papel com a minha foto, tomei outro susto! Era a minha imagem bem grande, sorrindo e cantando debaixo do viaduto. Eu saí muito bonito. Adorei!Só podia ser o Aurora da Rua mesmo!Obrigado!” (Aurora da Rua, agosto/setembro, nº 21)

O relato acima foi extraído do jornal Aurora da Rua, periódico que trata de questões das pessoas em situação de rua, sobretudo, da capital baiana.

O autor do texto é o morador Edmarcus.

O susto e a preocupação de Edmarcus não foram à toa, pois essa é a realidade de muitos jornais. Morador de rua, infelizmente, na maioria das vezes, só aparece em jornais quando comete algum delito, alguma infração ou quando está em situação de miséria – usando drogas, dormindo nas ruas, por exemplo. Eles passam a ter um lugar especial no periódico: matéria de capa, foto em destaque. A identidade desaparece e cede lugar para termos como traficante, bandido, ladrão, etc. Quando abre o jornal, lá está a matéria em página par e em um bom campo de visualização (na parte de cima da folha). Isso para dar destaque ao assunto.

Costumeiramente, eles aparecem assim:


ou


ou




etecétera. Indefesos, marginalizados, menosprezados, humilhados, marcados por um discurso - verbal ou imagético - que os fazem morrer perante os olhos de muitos. Dentro de cada um deles há uma vida inexplorada, capaz de mudar a sociedade.

08 outubro 2010

Um Deus nos acuda

Falta diálogo entre sociedade e polícia
Durante muito tempo polícia nas ruas era sinônimo de segurança e paz para as pessoas. Hoje, entretanto, há aqueles que não confiam, e até acreditam que os crimes são provocados principalmente pela corporação.

Em menos de um mês a Polícia Militar (PM) de Salvador tem sido alvo de constantes protestos por ser acusada de crimes. O último foi nesta quarta-feira (6), quando moradores do bairro de Engomadeira pararam o trânsito como forma de denunciar a morte do servente Nelson Pereira dos Santos. De acordo com a irmã da vítima, Nelson estava sentado na porta de casa por volta das 21h, quando recebeu os disparos. A PM investiga o caso.

Nesta semana mais dois jovens foram mortos no bairro de Itapuã. Segundo a polícia, eles reagiram a uma abordagem.

No interior do Estado, em Barreiras, a 871 km da capital baiana, um rapaz desapareceu. Mais uma vez policiais são acusados pelo crime. Testemunha diz que o rapaz foi colocado no fundo de um carro. O paradeiro? Ninguém sabe. Batalhão da PM acredita ser possível abrir inquérito caso surjam provas materiais dos PMs.

Tantos mistérios em tão pouco tempo.

Alguma coisa está errada. É claro que a polícia tem suas falhas e problemas, mas ela não é a única responsável.

Precisamos de políticas públicas eficazes na área da segurança, além do Poder Público estabelecer relações, através de reuniões, por exemplo, entre polícia e sociedade.

E, dessa forma, todos seríamos menos culpados.